A discussão sobre o uso das tecnologias da informação e da comunicação na educação está em
pauta no país desde a década de 1980, sendo as mesmas incorporadas pelas escolas como
ferramentas auxiliares do processo ensino-aprendizagem. A partir do lançamento do Livro
Verde do Programa Sociedade da Informação no Brasil, em 2000, um novo tema de discussão
toma o cenário nacional – a inclusão digital; no entanto, este só começa a ser incorporado pelas
escolas a partir de 2007, com a reformulação do Programa Nacional de Informática na Educação
– Proinfo. Apesar do tema estar presente nos documentos oficiais, ainda está distante das
práticas pedagógicas, uma vez que continua a percepção de que inclusão digital está numa
dimensão e educação em outra. Este artigo procura discutir essa problemática a partir da análise
dos Programas do MEC para inclusão digital nas escolas públicas, apontando pontos críticos
dessa articulação e indicando como possibilidade de superação da perspectiva instrumental da escola a abertura para a vivência plena da cultura digital.
Maria Helena Silveira Bonilla
Faculdade de Educação - UFBA
bonilla@ufba.br
Para ver o artigo completo visite o site : http://www.progesp.ufba.br/twiki/pub/GEC/RepositorioProducoes/artigo_bonilla__mesa_inclusao_digital.pdf
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